abril 04, 2010




sinto aqui o que
não posso tocar
sei em mim
de aves a voar

coração flora
em estar de ser
amanheço em ti,
efêmero florescer

cantam suave os
poros a me envolver
cantam apontando
Dalva no desconhecido

mistério mudo de viver.

Me encanta entardecer
os olhos nos teus olhos
luz em luz
céus azuiz (de mar...)

Amar o ser.

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