abril 14, 2010

plena

fio do sensível
invisível
arrepio da aurora
de agora
caminhantes planetários
enxergando pelo olho
da águia
a canção do vento,
este alento
de embalar a vida,
em contentamento.

eis que surge em mim
a força de
brotar
germinando flores
a girar
e então vejo no mundo
o sabor do tudo que é
ser sem precisar
amar sem querer

o que não morre
éter-no ser

(ter em si esse saber)

Amor (dois de abril, Garça interior de SP)

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