abril 28, 2010

desabrochar

estou cometendo a maluquice de me virar do avesso
e mostrar tudo o que tem para ser visto (ou pelo menos até onde acredito)
afinal... mesmo assim, permaneço um mistério insondável,
pois estou em constante mutação.

dou saltos no escuro, pois é azul o ponto de vista e lá parece firme
parece meio amarelo, ficando razoavelmente verde a medida que a luz mistura as cores e é nessa cor que quero estar. verde como as plantas, verde jade como o sol que brilha meio dia na copa das árvores.

entrei numas de não querer, e, sem querer, me sinto viva, plena,
e um pouco confusa ante os mistérios da vida. Alegrias pra cá,
alegrias pra lá e eu quero expandir isso. Decido o que vou fazer,
não desisto, em algum momento a oportunidade surgirá.

vou vivendo, sambando em meio a mil questões mudas para respostas silenciosas
cheguei em algum limite, e este é o ponto de partida.
Começar de novo, "ser denovo um novo ser".


& amar.

2 comentários:

Isa disse...

amei isso. amei. sei não. chegar em algum limite é realmente o ponto de partida.

Ana Rachel disse...

Lindo, querida!
Amo horrores!